Ad primum ergo dicendum quod nihil prohibet id quod est certius secundum naturam, esse quoad nos minus certum, propter debilitatem intellectus nostri, qui se habet ad manifestissima naturae, sicut oculus noctuae ad lumen solis, sicut dicitur in II Metaphys. Unde dubitatio quae accidit in aliquibus circa articulos fidei, non est propter incertitudinem rei, sed propter debilitatem intellectus humani. Et tamen minimum quod potest haberi de cognitione rerum altissimarum, desiderabilius est quam certissima cognitio quae habetur de minimis rebus, ut dicitur in XI de animalibus.
[E antes de mais deve dizer-se não há nada que impeça que aquilo que há de mais certo segundo a natureza nos seja a nós menos certo por causa da debilidade do nosso intelecto quando confrontado com aquilo que na natureza há de mais manifesto, como os olhos da coruja defronte à luz do sol, como se diz no livro II da Metaphysica. Donde se percebe que a dúvida que alguns têm sobre os artigos da fé não é pela incerteza do assunto, mas pela debilidade do intelecto humano. E ainda assim o mais ínfimo conhecimento que se possa ter dos assuntos supremos é mais desejável do que o conhecimento indubitável que se possa ter de coisas de pouca importância, como se diz no livro XI De Animalibus.] Summa Theologica 1.1.5. Trad. minha.
Ne jamais négocier vos passions! Steiner
Ora aí está uma bela coisa para dizer aos distúrbios alimentares dos modernos.
ResponderEliminarIsabel