Antes as tuas tormentas do que todas as revoltas.
Cubismo do intelecto. Agirei após tudo ter de todos os lados contemplados. Antes as tormentas da dilaceração interior, a angústia da incerteza, do que a possibilidade da injustiça implícita na revolta: desejamos o acto puro, incorrupto. O tenebroso é que a justiça se veste de cobardia e o inverso é também verdade. Não pararei de pensar nunca, o turbilhão do pensamento não cessará jamais, esse autismo não é ideal, sabê-lo, mas antes a dor que daí advirá do que revoltar-me e ajudar a hastear um tyranno. É o grito de paralysia que a philosophia toa sobre a vida, e deve ser derrotado por ser ele própria a maior tyrania pois auto-imposta, pior que grilhões pois grilhões do espírito. Mas é força preservemos sempre a memória de como começámos, do início, e que a nossa revolva seja sempre atormentada e dúbia. Quando ganharmos confiança perdemos.
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