02/09/2013

Sempre Platão

Depois de tanta coisa lida, volta-se sempre aos mesmos livros. Os verdadeiros acrescentos, mesmo de dentro dos clássicos, são poucos. Homero, os Salmos, Vergílio, e pouco mais. E Platão. Sempre Platão.

O que muda é o que lá buscamos. As razões que me levavam a ler o Hölderlin dois ou mais anos atrás são diametricamente opostas às que me fazem lê-lo agora. Antes lia-o por encontrar nelo um amigo de dores. Agora leio-o como um querido adversário, um amado inimigo. Estimo-o tanto mais quanto menos a via dele é a minha.

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