Depois de tanta coisa lida, volta-se sempre aos mesmos livros. Os verdadeiros acrescentos, mesmo de dentro dos clássicos, são poucos. Homero, os Salmos, Vergílio, e pouco mais. E Platão. Sempre Platão.
O que muda é o que lá buscamos. As razões que me levavam a ler o Hölderlin dois ou mais anos atrás são diametricamente opostas às que me fazem lê-lo agora. Antes lia-o por encontrar nelo um amigo de dores. Agora leio-o como um querido adversário, um amado inimigo. Estimo-o tanto mais quanto menos a via dele é a minha.
Sem comentários:
Enviar um comentário