(Tradução in fierii; para ser emparelhada com esta)
Os Dioskúroi
Vós nobres irmãos
nas alturas, imortal
Astro, a vós vos
pergunto, Heróis, qual a razão
De eu Lhe ser tão
subserviente e
Porque é que o Forte
me toma para si.
Isto porque apesar
de ser pouco, é o Uno que tenho comigo,
E por ninguém o querer devo trocá-lo, uma boa
Sorte,
Um Permanecer
límpido, puro,
E virado para a
memória dos vívidos dias.
Mas este Uno diz-me
onde quer que eu
Dirija a música das
minhas cordas e eu faço-o.
Sigo-o com o meu
canto para
As trevas dos
Corajosos e nele me afundo.
«Com Nuvens»,
cantaria eu, «beber-te-ia a Tempestade,
Chão trocista, mas
com o sangue do Homem,
Cala-se, e
santifica-se, quem em vão o seu igual
Interrogaria nas
profundezas e nas alturas.»
Friedrich Hölderlin. Tradução minha.
Die Dioskuren
Ihr edeln Brüder
droben, unsterbliches
Gestirn, euch frag
ich, Helden, woher es ist,
Daß ich so untertan
ihm bin und
So der Gewaltige
sein mich nennet.
Denn wenig, aber
Eines hab ich daheim, das ich,
Da niemand mag, soll
tauschen, ein gutes Glück,
Ein lichtes, reines,
zum Gedächtnis
Lebender Tage
zurückgeblieben.
So aber er gebietet,
dies Eine doch,
Wohin ers wollte,
wagt ich mein Saitenspiel,
Samt dem Gesange
folgt ich, selbst ins
Dunkel der Tapferen,
ihm hinunter.
»Mit Wolken«, säng
ich, »tränkt das Gewitter dich,
Du spöttischer
Boden, aber mit Blut der Mensch,
So schweigt, so
heiligt, der sein Gleiches
Droben und drunten
umsonst erfragte.«
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