30/03/2012

Hino a Athena


mantém-me longe senhora
com olhos de morte
tu que és as artes
a virtude as plantas
já secas as cheias,
Athena, benemérita
dos violadores de mystérios, da morte
da excelência e da luz,
que condenas ao fracasso
os teus filhos e a todos,
deus impotente, asseguras
a paixão duma morte
sozinha, que inundas as almas
de carinho do mar,
concede ao teu nome,
Íris, Trevas, não ser
louvado por quem tua morte
esquecer, por quem te oferecer
flores danças amor
devoto, por quem não te veja,
Lua, vazia e oca de fé
e verdade. não ouças o culto
nem persuadas jamais os navios
a acariciar-te a pele, como
dantes, antes ensina-lhes,
Crepúsculo, como a noite
se enche de estrelas já mortas
de cada vez que estudamos
os teus pensamentos
vencidos e glorificados por ti,
Serpente, e que impiamente
despedaçaste na rocha.

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