O interesse no universal ou no geral tende a criar uma espécie de cegueira no que toca ao particular e ao único. As regras políticas provenientes da experiência exprimem as lições que se tiram do que teve sucesso ou do que fracassou até ao momento actual. Por conseguinte, não são aplicáveis às novas situações. Por vezes, surgem novas situações em reacção às mesmas regras que a experiência anterior, que nunca fora refutada, pronunciava como universalmente válidas: o homem é imaginativo no bem e no mal.
Leo Strauss. Direito Natural e História (260). Miguel Morgado (trad). Edições 70: 2009
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