13/05/2018

um poema mesopotâmico

inquieto e simultâneo
arqueou as asas e poisou, deus,
na muralha da cidade, nos tijolos açafrão.

ele que vira as profundezas,
chilreou e aninhou a cabeça
na curvatura do próprio pescoço.

e tu quando virás, estrela da Véspera?
e quando lustrará
seu canto o teu sono?

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